História do Circo
Escrito por: Daniela Helena Calça
Licenciada em Educação Física pela Faculdade de Educação Física da UNICAMP
Segundo Torres, Castro e Carrilho (1998), a arte circense teve início com o primeiro homem a fazer brincadeiras
engraçadas, com apresentações incomuns em cortejos, anfiteatros, comemorações, e com registros na Grécia antiga datadas no ano de 70 a.C. quando em Pompéia havia um anfiteatro destinado a apresentações incomuns e que mais tarde vieram a se chamar Artes Circenses.
Ao longo dos anos os artistas foram incorporando o contexto de sua época, realizando apresentações em ambientes variados cada qual com suas necessidades e particularidades;
Na metade do séc. XVIII, foi criado um ambiente fixo que buscou reunir a apresentação destes artistas ambulantes e saltimbancos em um ambiente controlado e com atrações pagas, dirigidas pelo suboficial francês Philip Astley; foi daí que surgiu a estrutura do circo com picadeiro redondo, arquibancadas ao redor, mestre de pista, rufar dos tambores, incorporando por sua vez as características dos militares na organização e disciplina desta arte.
No Brasil, o circo moderno chegou em 1830 aproximadamente, incentivados pela economia do café, borracha, cana-de-açúcar e mineralização.
Assim, a formação das famílias circenses onde o espaço de trabalho era a própria casa formava as dinastias circenses. Os saberes constituíam uma memória familiar, transmitida oralmente de pai para filho, e o objetivo desta educação era de uma formação integral do artista.
Ao longo das décadas, as mudanças administrativas tornaram os circos verdadeiras empresas devido ao surgimento de grandes centros urbanos, desenvolvimento tecnológico, aparição de outras formas de entretenimento. A mudança radical na estrutura circense foi à relação familiar, os pais queriam que seus filhos estudassem em escolas formais e cursos superiores e a tradição da herança para a próxima geração que garantia a manutenção dos saberes circenses foi quebrada.
Com este argumento surgem as escolas de circo (Silva 2004) e assim a arte circense conquista ambientes "novos" (academias, universidades, clubes, dentre outros) e novos sujeitos históricos constroem o "circo novo".
Rererências Bibliográficas:
Torres, A.; O Circo no Brasil – História visual – colaboração de Alice Viveiro Castro e Márcio Carrilho; Funarte, 1998.
Silva, E.; Câmara, R. S.; O ensino da Arte Circense no Brasil. Breve Histórico e algumas reflexões. I Encontro Funarte de Escolas de Circo, na cidade do Rio de Janeiro, em dezembro 2004. Disponível em: http://www.pindoramacircus.com.br/textos/textos.asp [acessado em 22-02-2007]

Aberto a todos os amantes de Circo Theatro ,Palhaço, malabares. cultura. “Além de praticarem a arte todos os dias, o circo está trazendo ótimos resultados à vida delas, pois seu aproveitamento escolar está cada vez maior. Com os treinamentos, elas criam o hábito de se empenharem cada vez mais quando querem algo. E isso tem acontecido dentro e fora das salas de aula, pois em casa esta diferença foi percebida pelos pais, que acham muito bom a determinação de seus filhos”, declarou Jorge Campos.
CIRCO É ALEGRIA, VIVA O CIRCO!!
CIRCO & C.I.A

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